Performance
Essa é aquela época do ano que os todos os empregados odeiam: avaliação de performance! Acho que o meu lado engenheiro não consegue aceitar a validade de todos esses processos que se colocam em prática para finalmente definir quem é bom e quem não é. Eu acho que a teoria é muito boa, e dá até pra acreditar que funciona. Na empresa onde trabalho, eu faço uma auto-avaliação e peço para três colegas me avaliarem. Minha gerente junta essas informações com a opinião dela, e desse resultado sai o quanto vou receber de aumento e de quanto vai ser o meu bônus.
Alguns agravantes: primeiro, todos sabemos que esse ano foi muito ruim para os negócios. Mas sem essa desculpa de crise, pois a indústria de video-games não sofre com isso não (não é difícil de imaginar que uma família de dois adultos e duas crianças gaste uns 200 dólares numa noite para sair para comer fora e ir ao cinema; video-game fica barato comparativamente). Então, já estou sabendo que o aumento vai ser quase zero, e o bônus um picolé de limão e a dádiva de continuar empregado.
Outra coisa é que me parece que ninguém sobre na hierarquia aqui onde trabalho. Eles estão sempre contratando gente de fora, enquanto nós, do lado do bebedouro ou da máquina de café, concluímos que alguém de dentro poderia fazer o trabalho do novato, e o faria com prazer! É muito mais cômodo para o gerencimanto mexer o menos possível nas áreas. Tirar alguém daqui para fazer algo mais útil ali é a história de descobrir um santo para cobrir outro, e todo mundo quer evitar a fadiga.
Por último, minha gerente senta lá longe, está sempre em reuniões, e portanto raramente olha para a minha cara. Apesar de eu ter outras pessoas para quem reporto e com quem trabalho diariamente, não são eles que decidem meus aumentos, bônus, férias, nem nada disso. A opinião dela fica subjetiva demais, e sua decisão não tem como também não ser.
Mas em épocas de desemprego (o gerente que me avaliou ano passado foi demitido, por exemplo - será justiça divina?) a gente não pode perder a chance de se vender um pouquinho.
Alguns agravantes: primeiro, todos sabemos que esse ano foi muito ruim para os negócios. Mas sem essa desculpa de crise, pois a indústria de video-games não sofre com isso não (não é difícil de imaginar que uma família de dois adultos e duas crianças gaste uns 200 dólares numa noite para sair para comer fora e ir ao cinema; video-game fica barato comparativamente). Então, já estou sabendo que o aumento vai ser quase zero, e o bônus um picolé de limão e a dádiva de continuar empregado.
Outra coisa é que me parece que ninguém sobre na hierarquia aqui onde trabalho. Eles estão sempre contratando gente de fora, enquanto nós, do lado do bebedouro ou da máquina de café, concluímos que alguém de dentro poderia fazer o trabalho do novato, e o faria com prazer! É muito mais cômodo para o gerencimanto mexer o menos possível nas áreas. Tirar alguém daqui para fazer algo mais útil ali é a história de descobrir um santo para cobrir outro, e todo mundo quer evitar a fadiga.
Por último, minha gerente senta lá longe, está sempre em reuniões, e portanto raramente olha para a minha cara. Apesar de eu ter outras pessoas para quem reporto e com quem trabalho diariamente, não são eles que decidem meus aumentos, bônus, férias, nem nada disso. A opinião dela fica subjetiva demais, e sua decisão não tem como também não ser.
Mas em épocas de desemprego (o gerente que me avaliou ano passado foi demitido, por exemplo - será justiça divina?) a gente não pode perder a chance de se vender um pouquinho.
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