Show
Posso contar nos dedos de uma mão os shows a que fui na vida. Esse nunca foi o meu ideal de entretenimento, ou, por causa da minha pão-durice, de investimento. Talvez por ser tudo meio que novidade é que eu tenha ficado tão impressionado com o show da Madonna.
Primeiro que eu nunca tinha ido ao Centre Bell, e embora antes eu achasse 17 mil pessoas nada de pomposo, ao ver esse povo todo organizadinho, sentadinho, batendo palma em uníssono, feito formiguinhas lá longe e por todos os lados, achei o número e o lugar bem mais respeitáveis.
E a Madonna dispensa apresentações, né? Tá certo, ninguém deve achar que ela canta bem ao vivo. Ela estava rouca ainda, coitada! Mas ninguém nega que a performance no palco e a super-produção à sua volta são de fazer cair os queixos mais blasés.
E é praticamente um espetáculo de mágica! As coisas aparecem e somem do palco sem ninguém se dar conta. Só faltam fogos de artifício para disfarçar que a cantora desafina, dubla, e apesar de em ótima forma física, já passou dos 50!
Como planejamento é o meu segundo nome, já fazia três semanas que eu estava ouvindo ininterruptamente as músicas do show gravadas em estúdio. Ou seja, eu sabia de cor o show inteiro, pois o playback era exatamente a versão que eu tinha. Era até bom quando ela estava dublando pois não havia nem surpresas. O Rodrigo deu risada, pois até a música que eles cantam em romeno eu sabia enrolar!
O lugar em que ficamos sentados também não foi tão ruim quanto eu tinha imaginado. É claro que se não fosse o telão, eles poderiam ter colocado a Cindy Lauper, a Britney Spears ou até a Tina Turner pra cantar á na frente que eu nunca ia perceber a diferença.
Outra coisa que eu estava achando meio estranha é essa mania primeiro-mundana de assistir a shows sentado. Mas no final das contas a minha senilidade agradeceu: apesar de eu ter ficado a maior parte do tempo em pé, a descansadinha entre uma música e outra era essencial pra manter o gás. Nunca mais vou pra show pra ficar em pé no meio da multidão, compartilhando o mesmo metro quadrado com 15 fãs histéricos, tendo que pular junto com a massa senão alguém pisa em você, isso não é vida.
No fim das contas, foi um bom programa. Acho que não vai virar hábito, mas como Montréal está na rota musical mundial, nunca se sabe.
E é praticamente um espetáculo de mágica! As coisas aparecem e somem do palco sem ninguém se dar conta. Só faltam fogos de artifício para disfarçar que a cantora desafina, dubla, e apesar de em ótima forma física, já passou dos 50!
Como planejamento é o meu segundo nome, já fazia três semanas que eu estava ouvindo ininterruptamente as músicas do show gravadas em estúdio. Ou seja, eu sabia de cor o show inteiro, pois o playback era exatamente a versão que eu tinha. Era até bom quando ela estava dublando pois não havia nem surpresas. O Rodrigo deu risada, pois até a música que eles cantam em romeno eu sabia enrolar!
Outra coisa que eu estava achando meio estranha é essa mania primeiro-mundana de assistir a shows sentado. Mas no final das contas a minha senilidade agradeceu: apesar de eu ter ficado a maior parte do tempo em pé, a descansadinha entre uma música e outra era essencial pra manter o gás. Nunca mais vou pra show pra ficar em pé no meio da multidão, compartilhando o mesmo metro quadrado com 15 fãs histéricos, tendo que pular junto com a massa senão alguém pisa em você, isso não é vida.
No fim das contas, foi um bom programa. Acho que não vai virar hábito, mas como Montréal está na rota musical mundial, nunca se sabe.
Um comentário:
A Bethania merecia um post. Viu?
Foi uma noite de gala incrivel.
Saudades.
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