quarta-feira, 28 de maio de 2008
domingo, 25 de maio de 2008
Museus
O dia estava agradável, mas só descobri o quanto ao sair do metrô, já ali perto do Velho Porto. A quantidade de gente na rua era impressionante, acho que eu nunca vi aquela área tão movimentada. E é claro que boa parte dessa multidão também tinha o mesmo destino que nós.
A entrada do Centro de Ciências estava pior que festa de criança, e quando finalmente vimos a fila, tivemos que parar um pouco para contemplar a imagem e rir da nossa desgraça: ela dava voltas e voltas, e andava muito lentamente.
Demos meia volta e fomos beber sangria num terraço de um barzinho numa rua badalada e aproveitar o sol. Dá muito trabalho tentar ser culto.
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Imposto
Eba! Recebi essa semana o depósito da parte provincial da minha restituição do imposto de renda! Vivam os impostos!
Na verdade eu estava com medo de ter colocado alguma informação errada na declaração, e da polícia vir bater aqui na minha porta pra me deportar, mas aparentemente, deu tudo certo. Mas é claro que muito suor e sofrimento, como sempre, eita complicação que foi angariar e preencher a papelada toda!
Queria agradecer ao Gold que desenterrou da Internet os endereços para mandar as declarações, e que tirou do chapéu a informação de que por ter sido esta a minha desvirginação tributária, ela deveria ser enviada para o local que trata as declarações de não-residentes, dado que não constava em lugar nenhum!
Mas, como tudo que vem rápido, vai rápido, o dinheiro da restituição vai todo para pagar a faculdade...
Na verdade eu estava com medo de ter colocado alguma informação errada na declaração, e da polícia vir bater aqui na minha porta pra me deportar, mas aparentemente, deu tudo certo. Mas é claro que muito suor e sofrimento, como sempre, eita complicação que foi angariar e preencher a papelada toda!
Queria agradecer ao Gold que desenterrou da Internet os endereços para mandar as declarações, e que tirou do chapéu a informação de que por ter sido esta a minha desvirginação tributária, ela deveria ser enviada para o local que trata as declarações de não-residentes, dado que não constava em lugar nenhum!
Mas, como tudo que vem rápido, vai rápido, o dinheiro da restituição vai todo para pagar a faculdade...
sábado, 10 de maio de 2008
Voto
O povo do trabalho não estava entendendo direito a história, e embora eu estivesse achando que era o meu francês o problema, aparentemente era o conceito que eles estavam estranhando: sim, eu sou obrigado a votar, mesmo que eu não esteja no Brasil. A piada era que a polícia ia vir me buscar aqui no Canadá caso eu não o fizesse, e eu ri junto, com preguiça de explicar que embora a justiça não fosse tomar uma decisão tão drástica, as conseqüências do não-exercício deste 'direito' poderiam azedar a minha vida.
É claro que só fiquei sabendo do prazo para a transferência do título de eleitor na véspera dele terminar, o que só adicionou emoção à empreitada. Saí do trabalho na hora do almoço para contornar o horário do consulado (10:00 às 13:00 e 15:00 às 16:30, sem comentários). Tive que pegar um ônibus, por que alguém teve a má idéia de se matar no metrô poucos minutos antes de eu chegar lá (eu já disse que quando eu for me matar, vou escolher um dia mais fúnebre do que uma bela quarta-feira ensolarada e uma opção menos egoísta que não pare metade de uma cidade, mas isso é outro assunto). Corri que nem um doido para compensar o atraso. Mas a pior parte foi chegar no consulado já sem fôlego, três minutos antes deles fecharem pro almoço, e enquanto a moça lá dentro me jogou um olhar com o branco dos olhos e só uma sobrancelha levantada, eu tive que fazer cara de cachorro sem dono, pedindo desculpas pela minha existência através da porta de vidro, com um sorriso mais falso que nota de 30 reais.
E funcionou, me abriram a porta, e eu preenchi os papéis.
É claro que só fiquei sabendo do prazo para a transferência do título de eleitor na véspera dele terminar, o que só adicionou emoção à empreitada. Saí do trabalho na hora do almoço para contornar o horário do consulado (10:00 às 13:00 e 15:00 às 16:30, sem comentários). Tive que pegar um ônibus, por que alguém teve a má idéia de se matar no metrô poucos minutos antes de eu chegar lá (eu já disse que quando eu for me matar, vou escolher um dia mais fúnebre do que uma bela quarta-feira ensolarada e uma opção menos egoísta que não pare metade de uma cidade, mas isso é outro assunto). Corri que nem um doido para compensar o atraso. Mas a pior parte foi chegar no consulado já sem fôlego, três minutos antes deles fecharem pro almoço, e enquanto a moça lá dentro me jogou um olhar com o branco dos olhos e só uma sobrancelha levantada, eu tive que fazer cara de cachorro sem dono, pedindo desculpas pela minha existência através da porta de vidro, com um sorriso mais falso que nota de 30 reais.
E funcionou, me abriram a porta, e eu preenchi os papéis.
domingo, 4 de maio de 2008
Ambição
Consultei a Angélica, que tinha me proibido de tomar decisões importantes sem falar com ela, e como sou obediente, fui fazer uma visitinha para deliberarmos sobre o meu futuro. Entre o jogo de hockey e o feijão, a conclusão aparentemente menos nebulosa era que um MBA seria muito interessante, carreiristicamente falando.
Outro dado, este crucial, era que eu estava exatamente sobre o ponto de inflexão: até agora, as seis matérias que eu já fiz na pós da McGill também fazem parte do MBA que eu vi na Concordia; as próximas que eu teria que fazer, contudo, não tinham cara que poderiam ser validadas.
Como não havia tempo a ser perdido, entrei em contato com a Concordia para ver se eu já conseguia adiantar o aproveitamento das matérias, e talvez já começar a fazer aula como aluno especial enquanto o processo de inscrição e seleção não desencantasse.
Não deu tempo de ficar animado, e nem de bater o medo da importante decisão: a Concordia me respondeu rapidinho dizendo que os cursos que eu estou fazendo são de nível 500, que não é mestrado, e portanto não podem ser aproveitados como cursos de mestrado, que são de nível 600. Como se diria na minha terra, é outro patamarrrrrrrrrr.
Acho que um MBA realmente seria mais útil para a minha carreira do que a pós que eu estou fazendo, mas traria com certeza muito mais trabalho, mais stress, e precisaria de muito mais tempo para ser terminado. E eu estava considerando a troca muito seriamente, mas só enquanto me enganei com a idéia de que as minhas matérias pudessem ser aproveitadas. Como não é possível, vou acabar essa pós de uma vez por todas, e ir fazer escola de circo e culinária depois, porque essa vida ninguém merece.
sábado, 3 de maio de 2008
Sexta-feira
Foi só quando o Alexandre entrou no meu quarto de supetão, e riu alto, dizendo que havia muito que ele não sentia pela casa o meu "cheiro de sair à noite", que eu lembrei de que o inverno realmente havia sido longo. Entre o pós-barba e o gel no cabelo, percebi rapidamente que embora o cheiro fosse talvez mais presente na casa do que sua memória olfativa parecia lembrar, o ato de sair havia realmente sido deixado de lado por muitos meses.
É bom sair do banzo. Ruim é a dor de cabeça do dia seguinte.
É bom sair do banzo. Ruim é a dor de cabeça do dia seguinte.
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