Agente
Esta mesma relação conflituosa é largamente analisada em estudos de finanças corporativas, e aparece sempre que alguém (denominado o principal, na literatura) contrata alguém (o agente) para representar os seus interesses. O exemplo clássico é o vendedor de automóveis que ganha uma comissão com a venda de um carro: se a comissão é fixa, o que o impede de abaixar o preço para garantir uma venda mais rápida? Neste caso, o problema é resolvido, ou pelo menos diminuído, se a comissão for um percentual do valor final.
No meu caso, procurando apartamentos para comprar, a situação é inversa: o agente imobiliário contratado por mim para intermediar a compra do meu futuro apartamento ganha uma porcentagem fixa que já está embutida no valor do imóvel. Quanto mais eu gastar, mais ele ganha.
E daí isso gera a crise de confiança que mexe com a minha cabeça: será que os apartamentos baratos de que eu gosto são realmente tão problemáticos como se faz pensar? Ou que os caros são tão bons que se deve comprá-los rapidamente antes que alguém o faça antes? Ou por quê as recomendações que eu recebo estão sempre perto do limite que ele sabe que eu posso pagar? É possível confiar em alguém que eu contrato para me ajudar?
A confusão mental extrapola rapidamente para vários campos. Com interesses, escondidos ou óbvios, de todo mundo por todos os lados, é possível confiar em alguém que não a gente?
No meu caso, procurando apartamentos para comprar, a situação é inversa: o agente imobiliário contratado por mim para intermediar a compra do meu futuro apartamento ganha uma porcentagem fixa que já está embutida no valor do imóvel. Quanto mais eu gastar, mais ele ganha.
E daí isso gera a crise de confiança que mexe com a minha cabeça: será que os apartamentos baratos de que eu gosto são realmente tão problemáticos como se faz pensar? Ou que os caros são tão bons que se deve comprá-los rapidamente antes que alguém o faça antes? Ou por quê as recomendações que eu recebo estão sempre perto do limite que ele sabe que eu posso pagar? É possível confiar em alguém que eu contrato para me ajudar?
A confusão mental extrapola rapidamente para vários campos. Com interesses, escondidos ou óbvios, de todo mundo por todos os lados, é possível confiar em alguém que não a gente?
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