Rico
Est-ce mal vu d'être riche au Québec?
Esta pergunta foi o tema de um programa de hoje na Radio-Canada, e já foi assunto de muitas conversas minhas com amigos aqui: será que é realmente mal-visto ser rico no Québec?
Meu primeiro argumento é que é muito difícil ser rico aqui. No meu caso, por exemplo, meu salário já me coloca na média dos rendimentos, e nesta faixa, minha taxa nominal de imposto federal mais provincial é de 44%, ou seja, para cada dólar a mais que eu ganho, eu nem vejo a cor de 44 centavos.
Com o estado se esforçando tanto para redistribuir a riqueza, é natural que haja poucos ricos. Mas eu não sei se estes poucos se escondem ou se eles são realmente muito poucos, pois pelo menos aqui em Montréal não é comum de se encontrar riqueza ostensiva.
No programa, com alguns auto-entitulados experts, e participação do público, foi concluído que o povo daqui não vê a riqueza com maus olhos, mas que a sua história e cultura privilegiam riquezas menos materiais. A primeira parte da conclusão eu não sei se é verdade, mas a segunda é uma das razões pelas quais eu me sinto muito bem aqui.
Aqui não é proibido pisar na grama, pois na grama se senta nos dias de sol. As casas não precisam ser grandes, pois não faz sentido trabalhar o tempo todo para ter uma casa enorme onde não se passa tempo algum. Um dia no parque é mais valioso do que um dia no shopping. E por aí vai...
Meu primeiro argumento é que é muito difícil ser rico aqui. No meu caso, por exemplo, meu salário já me coloca na média dos rendimentos, e nesta faixa, minha taxa nominal de imposto federal mais provincial é de 44%, ou seja, para cada dólar a mais que eu ganho, eu nem vejo a cor de 44 centavos.
Com o estado se esforçando tanto para redistribuir a riqueza, é natural que haja poucos ricos. Mas eu não sei se estes poucos se escondem ou se eles são realmente muito poucos, pois pelo menos aqui em Montréal não é comum de se encontrar riqueza ostensiva.
No programa, com alguns auto-entitulados experts, e participação do público, foi concluído que o povo daqui não vê a riqueza com maus olhos, mas que a sua história e cultura privilegiam riquezas menos materiais. A primeira parte da conclusão eu não sei se é verdade, mas a segunda é uma das razões pelas quais eu me sinto muito bem aqui.
Aqui não é proibido pisar na grama, pois na grama se senta nos dias de sol. As casas não precisam ser grandes, pois não faz sentido trabalhar o tempo todo para ter uma casa enorme onde não se passa tempo algum. Um dia no parque é mais valioso do que um dia no shopping. E por aí vai...
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