quarta-feira, 9 de maio de 2007

Conhecimento

Semana passada fiz uma entrevista de emprego muito boa em uma multinacional alemã para uma vaga de desenvolvimento de software. A vaga parecia muito interessante, assim como o projeto, e a equipe com quem eu trabalharia. Vendi o meu peixe, falei bastante, tentei impressionar e acho que até consegui, mas segundo os meus entrevistadores eles buscavam alguém com um perfil mais técnico, e que ainda assim tivesse um compromisso com a qualidade, que buscasse a perfeição, que se desse bem trabalhando em times, e tudo mais. Retruquei que eu encaixava muito bem no perfil, mas que só não tinha a experiência tão longa com aquilo que eles estavam buscando: algo fácil de corrigir, portanto. Para dar fim no argumento, eles disseram que não achavam que eu ia me sentir bem na posição. Mal sabem eles do meu emprego hoje...
De qualquer forma, fiquei um pouco mais animado, pois me garantiram que iam me indicar para um outro departamento onde a minha vasta experiência com um monte de coisas desconexas talvez fosse de alguma utilidade. Uma maneira educada de me dispensar, mas ainda assim útil para inflar leve e momentaneamente o ego.
Saber um pouco sobre um monte de coisa aparentemente não é tão interessante quanto saber um monte sobre algo específico. Saber muito, neste caso, é quase o mesmo que não saber coisa alguma.

2 comentários:

Ester Macedo disse...

Ah, amigo, eu conheço esse sentimento....

Mas como diz o meu irmão, a gente que tem muita iniciativa tem que tentar ter mais acabativa... :)

Diniz disse...

pois é...

Este é o meu caso sei pouca coisa de muita coisa, o que prefiro do que saber muito de uma unica coisa.

Isto dito, temos que na realidade repensar, não em aprender somente uma coisa mas, que tal mudar de foco e utilizar esta valiosissima capacidade em outra função?? Consultoria, comercial, dentre outras, poderia ser uma boa posição.

Abraços,

Diniz
rio-canada.blogspot.com

PS: Valeu pelo lado canadense da piada...hehehe